Nos dias 09, 10 e 11 de Fevereiro de 2012, os Revitalizadores Sociais e Humanos de Fortaleza e alguns membros de sua rede intersetorial solidária participam como membros efetivos e atuantes na construção, planejamento, mobilização, cerimonial e articulação do 1º Encontro de Planejamento da Rede de Economia Criativa do Estado do Ceará.
O evento ocorreu no Espaço Cultural Dragão do Mar e foi coordenado pelas Secretarias de Cultura e de Educação do Governo do Estado em parceria com a Prefeitura e algumas coordenadorias do governo municipal e estadual.
Representantes da Sociedade Civil Organizada e da Iniciativa Privada estiveram presentes nos dias do encontro, algumas destas representações fizeram parte da comissão administrativa com missões específicas na coordenação do evento. Os Revitalizadores, o Movimento Facilitadores do Ser, a Fundação El-Shaddai e a FATECI - Faculdade de Tecnologia Intensiva, juntas articularam a mobilização e cerimonial do evento em questão. Pudemos convidar da nossa rede de contatos algumas das instituições que se prontificaram até o fim a colaborar ativamento nos processos de trabalho. Convidamos a SECOPA - Secretaria Especial da Copa, que enviou uma representante do Setor de Mobilização Social da Secretaria, Carolina Veras. A mesma esteve integrada na equipe de planejamento estratégico das organizações governamentais juntamente com a Prefeitura, SEDUC, SECULT e suas coordenadorias.
Ainda representando como convidados da Rede Intersetorial dos Revitalizadores, estiveram presentes o Espaço Cultural Templo da Poesia, o IEP - Instituto de Educação Portal, a Coordenadoria de Direitos Humanos do Governo do Estado (Marcelo Uchôa), Projeto Cirandas da Vida da SMS - Secretaria Municipal de Saúde, COMOV - Comunidade em Movimento da Grande Fortaleza (Elias José - Coord. do Programa Ciranda da Vida nas Ações de Educação Popular em Saúde vinculado ao Sistema Municipal de Saúde Escola).
Mediamos com o Dragão do Mar a organização da estrutura para o evento, junto do Gabinete Cultural, através do Saúde Inatura - Programa Social do Dragão do Mar que tem como coordenadora um membro dos Facilitadores do Ser e dos Revitalizadores Sociais, Paula Ilhéus. A mesma, nos ajudou a levar para o evento, a qualidade de vida através de aplicações de quiropraxia e relaxamento, feitas por Helves Tomé, Naturologo e Quiropraxista.
Pela nossa mobilização ainda tivemos a presença da ADHEB - Associação dos Direitos Humanos dos Estrangeiros, na presença de seu Presidente Luis Alves. Convidamos ainda para a cerimonia de abertura, o IEL - Instituto Euvaldo Lodi e a Câmara do Comercio Brasil Angola. A Coordenadoria das Políticas Públicas do Idoso e do Deficiente, através da presença de Isabelle Pordeus e a cadeirante Ilmacir Machado do DNOCS.
O Programa de Revitalização dos Centros Urbanos de Fortaleza e seu Movimento Humanitário mais conhecido como Revitalizadores Sociais, entrou nesta comissão, como geralmente entra em outras coordenadas por organizações governamentais e não governamentais, com o objetivo de promover a integração intersetorial, mas com cultura de PAZ.
Estamos ajudando ações, atitude e iniciativas promovedoras de sentimentos voltados a PAZ interior e entre as instituições convidadas. Quando entramos nesta missão, nos prontificamos a facilitar a Comunicação do Ser Politico, do Ser Empreendedor, do Ser Educador, do Ser Cultural, do Ser Criativo e Solidário para com cada Ser Humano disposto a aprender e a somar conhecimentos e redes solidárias. Para obtermos o sucesso da comissão a qual estamos, não medimos esforços nem dedicação exclusiva, por isto, acreditamos que este é o caminho da PAZ entre os 3 setores que farão parte da Economia Criativa. (Adriana Araújo - Coordenadora de Projetos e Eventos da Fundação El-Shaddai e FATECI)
Um estudo da Universidade de Michigan (EUA) dá uma razão a mais para que as pessoas pratiquem o altruísmo: segundo os pesquisadores, quem se voluntaria para ajudar os outros, com desprendimento, melhora e aumenta saúde. Aparentemente, essa ação é um forte redutor de níveis de estresse no corpo humano, o que permite um salto na qualidade de vida.
Mas os pesquisadores garantem que o voluntário precisa agir sem nenhum interesse pessoal ou esperando recompensa (por exemplo, a recompensa de viver com mais saúde, se você ler esse texto e acreditar na pesquisa); é preciso que seja um ato movido pela simples vontade de fazer bem ao próximo.
Para chegar aos resultados, os pesquisadores conduziram um longo estudo com 10.317 pessoas. Em comum entre elas, o fato de terem cursado o Ensino Médio em 1957, ou seja, a maioria deles estava com 69 anos em 2008, quando se iniciou a última fase da pesquisa. Cerca de metade dos participantes eram mulheres.
Em 2004, os participantes responderam questionários sobre voluntariado. Neles, ficou especificada a quantidade de trabalhos voluntários na vida de cada um, com as respectivas razões que moveram as pessoas a trabalhar, e tomaram nota daqueles que pretendiam se voluntariar no futuro.
Em paralelo, foram analisados quadros de saúde de cada paciente datados desde 1992. Os “diagnósticos” seriam fechados ao lado de análises médicas, que incluíam indicadores como saúde mental, obesidade, uso de álcool e tabaco, além de também fatores sociais, estado civil e socioeconômico.
Entre as motivações dos voluntários, havia justificativas altruístas e outras nem tanto. Razões como “Eu sinto que é importante ajudar os outros” e “Voluntariado é uma atividade importante para as pessoas próximas a mim”, dadas por alguns dos participantes, conviviam com motivos como “Voluntariado é uma válvula de escape aos meus próprios problemas”, ou “Voluntariado me faz sentir melhor comigo mesmo”, e tudo foi devidamente anotado pelos pesquisadores.
Em 2008, iniciou-se a última fase da pesquisa, a verificação. Neste ano, a primeira bateria de resultados mostrou uma grande vantagem dos voluntários altruístas, no quesito taxa de mortalidade. Dos 2.384 voluntários, 4,3% faleceram de 2008 para cá. Entre os que se voluntariaram, mas o fizeram por interesse pessoal, a taxa foi 4%, um empate técnico com os integrantes do primeiro grupo. Entre os voluntários altruístas, o índice de mortalidade sofreu queda considerável: foi de apenas 1,6%.
Isso impressionou os pesquisadores, e colocou o estudo em um paradoxo: ajudar as pessoas, aparentemente, faz sua qualidade de vida crescer. Mas se você escolhe ser voluntário por causa disso, para melhorar sua saúde, esse benefício perde o efeito. [LiveScience]
